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Pirassununga mantém título de capital da cachaça com tradição

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


Baseada em histórias passadas por gerações e na tradição, Pirassununga(SP), mantém o título de Capital da Cachaça. A cidade é sede de grandes indústrias da bebida e possui mais de 50 alambiques na zona rural, alguns com mais de 100 anos. Mais de um milhão de litros são produzidos por mês na cidade.

O destilador Roberto Therense, de 76 anos, sempre trabalhou vendendo e produzindo cachaça, ajudou a aumentar a fama da cidade e conhece tudo, desde a origem. “Essa aqui é a primeira cachaça”, diz mostrando uma garrafa de 1918.

Therense é tão apaixonado pelo assunto que tem uma das maiores coleções do país. O Museu da Cachaça está localizado em sua adega. São mais de 50 mil litros da bebida produzida no Brasil, mais de 3,5 mil marcas.

Para apurar o sabor, algumas são envelhecidas com legumes e frutas. “O caju cresceu dentro da garrafa”, diz. As excentricidades não param. Há cachaça curtida com abelhas e outros bichos. “Essa cobra eu encontrei quando fui para o Pantanal pescar e trouxe”, comenta.

Na coleção tem ainda cachaças com folhas, caules e raízes de diversas plantas. As cachaças produzidas na fazenda da Academia da Força Aérea ocupam lugar de destaque na coleção. Uma delas o próprio inventou, a cachaça de rapadura.

Histórias
Quanto mais velhas, mais sucesso, por isso algumas experiências estranhas. Como a concorrência em Pirassununga era grande, para saber quem tinha a melhor cachaça, cada produtor tinha própria técnica. Na década de 1950, o proprietário de uma fazenda começou a enterrar garrafões com cachaça, para deixar a bebida curtir. O problema é que com o passar dos anos ninguém sabia ao certo onde os garrafões estavam enterrados e acredita-se que muitos ainda estejam por lá.

Os herdeiros até tentaram procurar o “tesouro perdido”. “Tem uma barrica, de 150 litros que foi enterrada naquela época em um barril de carvalho, depois perderam o lugar em que ela foi colocada”, lembra o produtor rural Fausto Aparecido Batistela.

Na fazenda só restam ruínas do alambique e quem trabalhava no local garante que a cachaça fazia sucesso. Mas para tirar a prova, só encontrando. “Deu uma chuva grande e a enxurrada acabou arrastando”, comenta o produtor Reginaldo, que trabalhou no local.

Tradição
Nos alambiques acontece a transformação da garapa de cana para uma bebida forte, mas que para ser boa, tem que ser suave. Gilberto de Jesus Sherma produz a cachaça de forma artesanal. A cana passa pela moenda, depois a garapa vai fermentar por um dia e meio, junto com fermento de pão e milho. Neste processo, o açúcar é eliminado e depois vem o momento da destilação.

A garapa vai para um forno à lenha com temperatura de 80ºC. O vapor do álcool segue por uma tubulação e passa por uma serpentina para esfriar. O produtor rural usa um bambu e um alcômetro para medir o teor alcoólico.

Na família Naressi a arte de fabricar cachaça passa por gerações. O dono de alambique Antonio Arnaldo Naressi toma uma antes do jantar e reconhece bem os segredos da bebida. “Fermentação boa é o importante e depois trabalhar com ela no fogo para não queimar e sair suave”, explica.

Pai e filho produzem a bebida há décadas e garantem que a tradição dá mais sabor à bebida. “É diferente, não tem produto químico na fermentação, é só o fermento, não apressa ela para a fermentação ser rápida”, diz Ronivaldo Naressi.

Embaixo de uma árvore, os produtores da região se encontram para a degustação. É mantendo a tradição que querem conservar o título de Capital da Cachaça de Pirassununga. “É igual Minas Gerais, se não for lá e comer o queijo, não foi em Minas, o mesmo é com Pirassununga, se não tomar uma cachaça não veio a Pirassununga”, afirma Naressi.

Fonte: G1



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Esta notícia foi publicada em segunda-feira, 7 de janeiro de 2013 a 9:50 na categoria Notícias Pirassununga.

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